Cid Nogueira Filho converteu-se ao ateísmo de modo irretratável, irrevogável, no exato instante em que renunciou à inércia da aceitação dos dogmas religiosos e resolveu questioná-los, ao mesmo tempo em que decidiu emancipar-se da tutela religiosa que, ainda em tenra idade, fora enterrada em sua psique. Libertou-se, assim, das crendices, das fantasias e das "generosidades" do Amigo Imaginário.

Nascido no Rio de Janeiro, em 25 de maio de 1951, vem falecendo, homeopaticamente, desde a data do nascimento. Afinal, morremos aos poucos diante da partida dos nossos queridos. Estes, quando se vão, levam um pedaço de nós. E, assim, vamos nos tornando menores. Feitas as apresentações iniciais, dou início ao meu blog. Aguardo os incautos que se dispuserem a acompanhá-lo. E suplico que, doravante, os erros gramaticais por mim cometidos sejam magnanimamente perdoados. Afinal, sendo homem de pouca instrução e tendo cursado até o pré-primário, me sentirei lisonjeado com as futuras e inevitáveis absolvições.